Tive a honra de trabalhar por cinco anos com Newton Carlos. Ele jamais atrasou uma coluna, mandava sempre com antecedência e era impossível editar seus textos, chegavam redondinhos sempre, salvo uma ou outra palavra escrita nas regras antigas da ortografia. "Não tenho como acompanhar mais uma mudança", brincava ele. E era metódico - assistia o noticiário da CNN todos os dias, mandava a coluna na quarta-feira e me ligava na sequência para conversar sobre o tema do artigo. Tive a sorte de aprender como se faz jornalismo com ele, com Alberto Dines, Roberto Muller e Getúlio Bittencourt. Lucky me. Descanse em paz, Newton, você vai fazer falta por aqui. Morre Newton Carlos, pioneiro do jornalismo internacional, aos 91 Jornalista foi referência em coberturas e análises políticas, especialmente de América Latina Morreu nesta segunda-feira (30) no Rio de Janeiro o jornalista Newton Carlos de Figueiredo, pioneiro na cobertura internacional na imprensa brasileira, espe...
Cultura, Mídia & Política por Luiz Antonio Magalhães