O livro O Crepúsculo da Democracia, da escritora e jornalista norte-americana Anne Applebaum, começa numa festa de Réveillon. O local: Chobielin, na zona rural da Polônia. A data: a virada de 1999 para o ano 2000. O prato principal: ensopado de carne com beterrabas assadas, preparado por Applebaum e sua sogra. A escritora, que já recebeu o maior prêmio do jornalismo nos Estados Unidos, o Pulitzer, é casada com um político polonês, Radosław Sikorski – na época, ele ocupava o cargo de ministro do Interior em seu país. Os convidados: escritores, jornalistas, diplomatas e políticos. Segundo Applebaum, eles se definiam, em sua maioria, como “liberais” – “pró-Europa, pró-estado de direito, pró-mercado” – oscilando entre a centro-direita e a centro-esquerda. Como costuma ocorrer nas festas de Réveillon, todos estavam meio altos e muito otimistas em relação ao futuro. Todos, é claro, eram defensores da democracia – o regime que, no limiar do século XXI, parecia ser o destino inevitável de toda
Cultura, Mídia & Política por Luiz Antonio Magalhães
sem dúvida mandato do Lula foi um dos melhores ( se não o mlehor) que o país ja teve!
ResponderExcluirCaros do blog,
ResponderExcluirLeiam o último capítulo da série: A Idade das Trevas. No ar e na rede: O Supremo Sonho Tucano: Transformar o Brasil num Imenso Paraguai!
Ao ler a postagem, fui ao perfil do Jornalista responsável pelo blog e vi que tem 39 anos de idade, além de ter trabalhado na editoria de alguns prestigiados e confiáveis canais de imprensa. Mostra, assim, uma razoável experiência. Por tudo isso, não me é entendível porque permanece na ignorância. Isto porquê, o mundo já traduziu a notícia da Time e a própria revista teve a preocupação de esclarecer que não há prioridade de nomes na relação divulgada. Assim, insistir no erro não é recomendável.
ResponderExcluirCotovelite
ResponderExcluirA inclusão do presidente Lula entre as celebridades mais influentes do mundo pela revista Time levou a oposição às babas da loucura. Borbulharam volúpias de tristeza naqueles pobres coraçõezinhos. A fúria dos conservadores só não proporciona divertimento passageiro porque, sob suas caricaturas de mafiosos mordendo os chapéus, eles manipulam veneno antidemocrático pesado, que não deveria ser deixado à mão de crianças.
O petista já recebeu galardões semelhantes do francês Le Monde e do espanhol El Pais. Seu sucesso internacional desagrada os adversários como qualquer iniciativa bem-sucedida do governo. Só que há um importante detalhe: quando o aplauso vem da esmagadora maioria dos brasileiros, as víboras podem lançar mão do velho discurso da ignorância do eleitor, da demagogia dos programas federais e assim vai. Mas como essas elites cosmopolitas explicariam a admiração dos seus “civilizados” painhos do Norte, justamente aqueles que a impertinência de Lula vem desafiando?
Ai, que raiva.