Excelente a história abaixo, reproduzida por Lucia Hippolito em seu blog. Vale a pena ler na íntegra.
Historinha mineira bem atual
Em 1930, terminado o mandato de Antônio Carlos Ribeiro de Andrada à frente do governo de Minas Gerais, foi eleito Olegário Maciel, presidente do Senado estadual (na República Velha, alguns estados possuíam Assembleia e Senado).
Acontece que Olegário já era bastante idoso. Aos 75 anos, enfrentou resistências ao seu nome, a começar por Antônio Carlos, que preferia um sucessor mais jovem -- e mais maleável.
A confirmação da candidatura de Olegário inaugurou uma disputa frenética pela vaga de vice na chapa -- por motivos óbvios. Ninguém esperava que ele concluísse o mandato de quatro anos.
A escolha recaiu sobre Pedro Marques de Almeida, então presidente da Assembleia Legislativa. Com 42 anos, Pedro Marques era também genro de Antônio Carlos, o que manteria o controle do grupo dos Andradas sobre o governo de Minas.
Pois com a vitória da Revolução de 30, Olegário Maciel foi o único governador de estado mantido no cargo -- todos os outros foram substituídos por interventores.
Pedro Marques renunciou ao cargo de vice-governador já em 1931 e foi ser prefeito de Juiz de Fora. Morreu em 1934, com 46 anos.
Quanto a Olegário, governou Minas com apoio total de Getúlio até morrer subitamente em 1933, já perto do final de seu mandato, com 78 anos.
Por isso, é prudente não ir com muita sede ao pote nas especulações sobre quem vai ser o vice na chapa de José Alencar, no caso de ele se candidatar ao governo.
Em Minas, nem sempre os prognósticos mais afoitos são os melhores.
Historinha mineira bem atual
Em 1930, terminado o mandato de Antônio Carlos Ribeiro de Andrada à frente do governo de Minas Gerais, foi eleito Olegário Maciel, presidente do Senado estadual (na República Velha, alguns estados possuíam Assembleia e Senado).
Acontece que Olegário já era bastante idoso. Aos 75 anos, enfrentou resistências ao seu nome, a começar por Antônio Carlos, que preferia um sucessor mais jovem -- e mais maleável.
A confirmação da candidatura de Olegário inaugurou uma disputa frenética pela vaga de vice na chapa -- por motivos óbvios. Ninguém esperava que ele concluísse o mandato de quatro anos.
A escolha recaiu sobre Pedro Marques de Almeida, então presidente da Assembleia Legislativa. Com 42 anos, Pedro Marques era também genro de Antônio Carlos, o que manteria o controle do grupo dos Andradas sobre o governo de Minas.
Pois com a vitória da Revolução de 30, Olegário Maciel foi o único governador de estado mantido no cargo -- todos os outros foram substituídos por interventores.
Pedro Marques renunciou ao cargo de vice-governador já em 1931 e foi ser prefeito de Juiz de Fora. Morreu em 1934, com 46 anos.
Quanto a Olegário, governou Minas com apoio total de Getúlio até morrer subitamente em 1933, já perto do final de seu mandato, com 78 anos.
Por isso, é prudente não ir com muita sede ao pote nas especulações sobre quem vai ser o vice na chapa de José Alencar, no caso de ele se candidatar ao governo.
Em Minas, nem sempre os prognósticos mais afoitos são os melhores.
O problema é que a Lucia Hipolito é tucana, e por isso está tremendo com esta hipótese. Essa que é a verdade.
ResponderExcluirPoderia ser omitida a fonte. Esta senhora não merece figurar em blogs progressistas e pensantes. É uma idiota, "menina do Jô" que agora paga mico ao vivo, bêbada, tentando criticar o melhor governo que este país teve.
ResponderExcluir