Tucanos parecem gostar de muita emoção. A cada passo, a cada nova frase, a aliança PSDB-DEM-PTB-PPS está realmente fazendo água. Só não vê, quem não quer. Roberto Jefferson diz no Twitter que o DEM é "uma merda", depois apaga a mensagem, sob a alegação de que estava respondendo privadamente a um interlocutor. Não desmentiu o teor, apenas disse que não pretendia tornar pública a sua avaliação. Muito bom...
A verdade é que a candidatura de José Serra à presidência tem um problema de origem que é muito difícil de ser sanado. Serra não gosta do DEM, convive com o partido por conveniência. Sim, é verdade que trabalhou pelo democrata Kassab contra seu correligionário Alckmin, mas Kassab não é propriamente um demista de quatro costados, ao contrário, é mais um tucano no partido errado. E Alckmin, por sua vez, também não é da turma de Serra, tanto que já esboça em seu plano de governo ações bem contrárias às diretrizes de Serra no governo paulista. Alckmin tem a sorte de efrentar Mercadante, um verdadeiro mico em loja de louças, portanto está com um pé no Bandeirantes. Pelo que este blog apurou, porém, vai se limitar a "ajudar" Serra nas agendas que se provarem realmente inadiáveis ou impossíveis de recusa. Assitir jogo da seleção, por exemplo...
A oposição tem pela frente um desafio descomunal. Derrotar uma candidata de um governo aprovado por 85% da população. Para isto, é preciso um mínimo de unidade. Pois unidade, neste momento, não há nenhuma. E as chances desta unidade ser construída durante a campanha estão minguando a cada dia, a cada frase dos líderes do PSDB, a cada movimento de Serra. A escolha de Álvaro Dias, que apoiou Lula contra Serra em 2002, é apenas mais um sinal de uma situação realmente muito complicada para o PSDB. Hoje Serra está como Alckmin em 2006: "o jogo só começa quando a Copa termina". Eleição não é bem assim. Reza a tradição que desde 1945 nenhum presidente se elegeu com chapa pura. Reza a tradição que quem chega em junho na frente, ganha a eleição.
Serra pode ganhar? Sim, pode. Mas pode também acabar em terceiro lugar, a desconhecida do momento é Marina Silva e por menos tempo que ela tenha na TV, será suficiente para que o eleitorado saiba que ela é candidata. Este blog, olhando o cenário e a estratégia possível da oposição, acha que teria sido muito, mas muito mais produtivo o PSDB lançar Aécio com Ciro Gomes de vice do que concorrer com Serra na cabeça da chapa. Aécio também poderia perder, claro, mas seria um belo lançamento de uma alternativa de poder forte e com reais perspectivas de vencer a eleição. Com Serra, isto parece cada vez mais distante.
A verdade é que a candidatura de José Serra à presidência tem um problema de origem que é muito difícil de ser sanado. Serra não gosta do DEM, convive com o partido por conveniência. Sim, é verdade que trabalhou pelo democrata Kassab contra seu correligionário Alckmin, mas Kassab não é propriamente um demista de quatro costados, ao contrário, é mais um tucano no partido errado. E Alckmin, por sua vez, também não é da turma de Serra, tanto que já esboça em seu plano de governo ações bem contrárias às diretrizes de Serra no governo paulista. Alckmin tem a sorte de efrentar Mercadante, um verdadeiro mico em loja de louças, portanto está com um pé no Bandeirantes. Pelo que este blog apurou, porém, vai se limitar a "ajudar" Serra nas agendas que se provarem realmente inadiáveis ou impossíveis de recusa. Assitir jogo da seleção, por exemplo...
A oposição tem pela frente um desafio descomunal. Derrotar uma candidata de um governo aprovado por 85% da população. Para isto, é preciso um mínimo de unidade. Pois unidade, neste momento, não há nenhuma. E as chances desta unidade ser construída durante a campanha estão minguando a cada dia, a cada frase dos líderes do PSDB, a cada movimento de Serra. A escolha de Álvaro Dias, que apoiou Lula contra Serra em 2002, é apenas mais um sinal de uma situação realmente muito complicada para o PSDB. Hoje Serra está como Alckmin em 2006: "o jogo só começa quando a Copa termina". Eleição não é bem assim. Reza a tradição que desde 1945 nenhum presidente se elegeu com chapa pura. Reza a tradição que quem chega em junho na frente, ganha a eleição.
Serra pode ganhar? Sim, pode. Mas pode também acabar em terceiro lugar, a desconhecida do momento é Marina Silva e por menos tempo que ela tenha na TV, será suficiente para que o eleitorado saiba que ela é candidata. Este blog, olhando o cenário e a estratégia possível da oposição, acha que teria sido muito, mas muito mais produtivo o PSDB lançar Aécio com Ciro Gomes de vice do que concorrer com Serra na cabeça da chapa. Aécio também poderia perder, claro, mas seria um belo lançamento de uma alternativa de poder forte e com reais perspectivas de vencer a eleição. Com Serra, isto parece cada vez mais distante.
Paz e bem!
ResponderExcluirLuiz:
Escrevestes:
"Reza a tradição que desde 1945 nenhum presidente se elegeu com chapa pura."
Mas não devemos esquecer
que no período 1945-1964
votava-se para presidente
e para vicepresidente.
Foi por isto que o Jango
se tornou o vice do Jânio,
concorreu em dobrada
como Marechal Lott.
Falta os blogs progressistas mostrarem que o Al ck min tenta esconder sua origem e é do opus dei. os blogs mostraram quem é o Serra, e agora precisam revelar quem é o xuxu. Vamos mudar isso ainda dá tempo e o Merca merece a chance. O vice dele foi escolhido na sexta e ninguém publicou nada. O Coca Ferraz é professor da USP, especialista em transito e é do PDT.
ResponderExcluirEu voto Mercadante governador e acho que quem vota na Dilma não pode deixar de votar no Merca e na Marta.
Paz e bem!
ResponderExcluirUm adendo:
em 45 só se elegeu o presidente,
pois foi sob a constituição de 1938
que não previa a figura do vicepresidente.