Tá explicada a falta de educação de Serra com a jornalista e tucana Míriam Leitão: a entrevista foi as 8h da madrugada. Ele mesmo reconheceu, como segue abaixo:
Da Agência Estado.
O pré-candidato do PSDB à Presidência da República, o ex-governador José Serra (PSDB), defendeu hoje que o presidente da República acompanhe de perto a atuação do Banco Central (BC). “O BC deve ter autonomia para o seu trabalho dentro de certos parâmetros, que são os interesses da estabilidade de preços e do desenvolvimento da economia nacional”, disse o tucano após participar, na capital paulista, da abertura da APAS, feira do setor de supermercados.
Em entrevista à rádio CBN, na manhã de hoje, Serra disse que se eleito, daria opiniões sobre a atuação do BC. De acordo com o tucano, o BC “não é a Santa Sé” e não está “acima do bem e do mal”. “Agora quem acha que o Banco Central erra é contra dar autonomia de trabalho dele?”, disse o presidenciável. Questionado agora à tarde sobre o assunto, Serra esclareceu que não pretende, se eleito, mudar a relação entre o governo federal e o BC.
“O presidente nomeia a Presidência e a diretoria do Banco Central. Naturalmente, acompanha (o trabalho da instituição). Como o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso fez, como o presidente Luiz Inácio Lula da Silva faz e como qualquer presidente da República faz também”, disse. “Você escolhe presidentes (do BC), então você sempre tem condições de dialogar”, acrescentou. Para o tucano, a gestão atual do BC “trabalha direito”, e Lula acompanha a atuação da autoridade monetária.
De acordo com Serra, o fato de o presidente da República indicar a diretoria do BC já mostra a proximidade que haverá entre eles. “Você vai escolher alguém com quem tenha uma razoável proximidade. Não vejo nenhuma relação conflitiva nisso”, esclareceu.
Depois de responder de forma ríspida sobre a questão monetária à jornalista Miriam Leitão em entrevista na CBN, Serra tentou, agora à tarde, contemporizar. Disse ser “um grande admirador” da jornalista e atribuiu o tom de suas respostas ao horário. “Não fiquei incomodado (com as perguntas). Eram oito horas da manhã. Você espera que eu chegue sorrindo, como eu chego aqui?”, questionou.
Realmente, a CBN está a serviço de Dilma Rousseff: marcar entrevista com Serra às 8h é inconcebível. O Bom Dia Brasil, então, é um verdadeiro QG petista. Se ele aparecer por lá às 7h, é capaz de malhar até os colegas Diogo Mainardi e Reinaldo Azevedo...
Da Agência Estado.
O pré-candidato do PSDB à Presidência da República, o ex-governador José Serra (PSDB), defendeu hoje que o presidente da República acompanhe de perto a atuação do Banco Central (BC). “O BC deve ter autonomia para o seu trabalho dentro de certos parâmetros, que são os interesses da estabilidade de preços e do desenvolvimento da economia nacional”, disse o tucano após participar, na capital paulista, da abertura da APAS, feira do setor de supermercados.
Em entrevista à rádio CBN, na manhã de hoje, Serra disse que se eleito, daria opiniões sobre a atuação do BC. De acordo com o tucano, o BC “não é a Santa Sé” e não está “acima do bem e do mal”. “Agora quem acha que o Banco Central erra é contra dar autonomia de trabalho dele?”, disse o presidenciável. Questionado agora à tarde sobre o assunto, Serra esclareceu que não pretende, se eleito, mudar a relação entre o governo federal e o BC.
“O presidente nomeia a Presidência e a diretoria do Banco Central. Naturalmente, acompanha (o trabalho da instituição). Como o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso fez, como o presidente Luiz Inácio Lula da Silva faz e como qualquer presidente da República faz também”, disse. “Você escolhe presidentes (do BC), então você sempre tem condições de dialogar”, acrescentou. Para o tucano, a gestão atual do BC “trabalha direito”, e Lula acompanha a atuação da autoridade monetária.
De acordo com Serra, o fato de o presidente da República indicar a diretoria do BC já mostra a proximidade que haverá entre eles. “Você vai escolher alguém com quem tenha uma razoável proximidade. Não vejo nenhuma relação conflitiva nisso”, esclareceu.
Depois de responder de forma ríspida sobre a questão monetária à jornalista Miriam Leitão em entrevista na CBN, Serra tentou, agora à tarde, contemporizar. Disse ser “um grande admirador” da jornalista e atribuiu o tom de suas respostas ao horário. “Não fiquei incomodado (com as perguntas). Eram oito horas da manhã. Você espera que eu chegue sorrindo, como eu chego aqui?”, questionou.
Realmente, a CBN está a serviço de Dilma Rousseff: marcar entrevista com Serra às 8h é inconcebível. O Bom Dia Brasil, então, é um verdadeiro QG petista. Se ele aparecer por lá às 7h, é capaz de malhar até os colegas Diogo Mainardi e Reinaldo Azevedo...
O engraçado é que, apesar desta e de outras, a imprensa ainda continua falanda das (supostas) gafes da Dilma e do (suposto) brilhantismo de Serra. Eita isenção!!
ResponderExcluirO mais engraçado é como o povo não vê essas coisas. Serra em SP e Aécio em MG cometaram erros não apenas político-administrativos, mas descasos sociais, mesmo a constituição assegurando certos direitos...
ResponderExcluirHá culpados pela tragédia no Butantan
ResponderExcluirMesmo que os funcionários desafiem o medo de represálias por parte da truculência do governo do Estado, a mídia serrista boicotará qualquer denúncia que o responsabilize pelo incêndio que destruiu o Butantan. Mas alguém precisa dizer que esse absurdo de conseqüências incalculáveis teria sido evitado se a administração tucana concedesse mínimos recursos para equipamentos de segurança na instituição.
Não faltou hegemonia eleitoral para essas medidas preventivas. E não faltaram recursos. O que faltou mesmo foi vontade política, competência administrativa, preocupação com um patrimônio científico de porte mundial, construído por alguns abnegados, que em algumas horas desapareceu para sempre.
É o mesmo descaso que proporcionou as destruições das enchentes no interior. E novamente a imprensa mergulha em sua criminosa quietude eleitoreira.
Luiz, voltou a acontecer: http://www1.folha.uol.com.br/folha/brasil/ult96u737429.shtml
ResponderExcluirDesta vez em um debate às 9 da madrugada.