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Mostrando postagens de abril, 2010

Uma inevitável decisão no primeiro turno?

É bastante provável que o Brasil conheça o nome do sucessor ou sucessora do presidente Luiz Inácio Lula da Silva já no início de outubro. A saída de Ciro Gomes (PSB) da disputa presidencial torna este cenário cada vez mais provável. Nada contra Marina Silva, Plínio de Arruda Sampaio e demais candidatos dos pequenos partidos, mas é fato que as chances maiores são mesmo de que campanha fique polarizada entre Dilma Rousseff (PT) e José Serra (PSDB). Ainda que a soma de Marina, Plínio e todos os nanicos chegue a 15%, quando se consideram os votos válidos a probabilidade de Dilma ou Serra conseguirem, descartados os brancos e nulos, um voto a mais do que a soma de todos os outros candidatos – este é o conceito que define uma vitória no primeiro turno – é muito grande. Esta hipótese de trabalho deve estar norteando as pesquisas qualitativas dos marqueteiros responsáveis pelas campanhas de Dilma e Serra. E certamente está no horizonte dos políticos que articulam as candidaturas. De imediato,

O que é isto, companheiro?

Este blog está cego ou o Aécio está de sacanagem com o Serra? Cartas para a redação... Será que o Lulécio pode mais?

Fernando Gabeira diz não a Cesar Maia:
problema para Serra no Rio de Janeiro

José Serra está com um problemão no Rio de Janeiro: Fernando Gabeira bateu o pé e rejeita a aliança com o DEM de Cesar Maia, pré-candidato ao Senado. O PSDB quer a aliança completa - PV, PPS, Democratas e os próprios tucanos - para compor a chapa no Rio. A rigor, Serra não teria palanque algum, pois Gabeira pedirá votos para Marina Silva. Porém, com a aliança, Cesar Maia e o candidaot a vice-governador - o tucano Márcio Fortes - fechariam com Serra. Sem Maia na aliança, o PV lançaria Aspásia Camargo ao Senado, reduzindo as chances de vitória do pai do presidente do DEM, Rodrigo Maia, o mesmo que faz algumas semanas disse que Gabeira estava "de TPM" e voltaria atrás para garantir a sua própria eleição, uma vez que "o posto nove não elege ninguém" (uma elegante referência ao eleitorado de Gabeira, majoritariamente da zona sul do Rio). Este blog acha que Gabeira está correto em rejeitar a aliança com Maia porque o seu eleitorado realmente não entenderia tal união. E ac

Iglecias: o dificil caminho de Dilma

Abaixo, mais uma lúcida e interessante colaboração do professor Wagner Iglecias para o blog. Vale a leitura, na íntegra: Nas voltas que a vida dá muitas vezes se ouve a expressão de que "fulano é a pessoa certa na hora certa". Para se ter sucesso na política, como se sabe, há que se ter a combinação ótima entre capacidade e oportunidade. A oportunidade de tornar-se a primeira mulher a presidir o Brasil se apresenta à candidata Dilma Roussef. É a escolhida do PT e do presidente Lula (mais por obra deste do que daquele, ao que consta) para concorrer à presidência da República. Muitos, no entanto, se perguntam sobre sua capacidade de fazer frente à empreitada de eleger-se e, se vitoriosa, de comandar o país a partir de 2011. Apoiada por um presidente que detém mais de 70% de aprovação popular, e representando um governo que teve êxitos econômicos e sociais importantes, a priori daria pra se pensar que o caminho de Dilma rumo à vitória seria fácil. Será? A julgar pelo sucesso do

Guerra de slogans

"O Brasil pode mais" foi o mote do lançamento da candidatura Serra, no último sábado. No dia seguinte, petistas complementavam: "sim, o Brasil pode mais, por isto não vai andar para trás". A campanha ainda nem começou e a verdade é que Dilma deu várias derrapadas nesses primeiros dias em que foi confrontada com notícias do lado adversário. Sobre o ninho tucano, impressionou a demonstração de unidade passada com a fala de Aécio. Aliás, que teve a oportunidade de assistir e ouvir os discursos do lançamento da candidatura Serra certamente saiu com a impressão de que Aécio e Fernando Henrique são muito, mas muito melhores oradores do que Serra. Serra fala mal, não consegue transmitir emoção em suas falas. A sorte do tucano é que Dilma tem este mesmo tipo de problema. Este blog aposta que Marina Silva e Plínio Sampaio vão deitar e rolar nos debates entre os candidatos. Até o inefável democrata-cristão José Maria Eymael tem uma retórica melhor do que a de Serra e Dilma..

A novidade veio dar à praia

Todos os olhos estarão voltados para Brasília, alguns poucos para São Bernardo do Campo, mas neste sábado, dia 10, a novidade da política brasileira estará no Rio de Janeiro. Sim, porque em Brasília, José Serra (PSDB) será oficialmente lançado candidato à presidência, enquanto Dilma Rousseff (PT) estará no berço de Luiz Inácio Lula da Silva tentando mais uma vez a impossível missão de se transformar em um Lula de saias. Já no Rio de Janeiro, onde provavelmente estarão os plantonistas escalados para quebrar o galho da turma que foi para a capital federal ou para o ABC paulista, é que deve aparecer a grande novidade da política nacional. Novidade, aliás, é uma certa contradição quando se fala em Plínio de Arruda Sampaio, 80 anos, mais de 50 de vida pública, provável candidato do PSOL à presidência do Brasil. Será neste sábado, na Casa do Estudante Universitário da UFRJ, no bairro do Flamengo, a decisão do PSOL sobre a candidatura – concorrem também o ex-deputado Babá e Martiniano Carvalh