A nota abaixo, do sempre atento e competente Vinicius Torres Freire, colunista da Folha de S. Paulo, revela o motivo exato pelo qual a oposição será derrotada na eleição deste ano - atenção para os dados em vermelho. É a comparação que o eleitor médio faz - entre um governo e outro -, e o resultado é muito favorável à gestão de Lula na Presidência. Com isto, não tem escândalo ou cara feia que derrube a popularidade do presidente e o favoritismo de sua candidata. Quem viver, verá...
PIB de 2010: quem dá mais
A consultoria MB Associados acaba de revisar sua estimativa de crescimento do PIB em 2010 para 8%. “Estimativas são estimativas, nada mais do que estimativas”, diria um Odorico Paraguaçu econométrico, mas a MBA é uma das consultorias mais precisas e ponderadas do mercado, além de prestar sempre muita atenção ao mundo da economia real _não vivem apenas de torturar séries de dados em programas de estatística.
Como se dizia, 8%. Com recessão e tudo no ano passado, 8% é colossal.
Ontem mesmo, a “Economist Intelligence Unit” soltou sua previsão nova para o PIB em 2010, 7,8%. Os economistas dos maiores bancos do Brasil prevêem alta de em torno de 7,5%, 7,6%. Na mediana do mercado, segundo a pesquisa Focus do BC desta semana, 7,42%.
Abaixo, os números do PIB desde 1995 e as médias de cada governo deste então. Os dados para 2010 e para a média de Lula 2 são, claro, estimativas _no caso, usou seu o crescimento do PIB estimado para 2010 segundo a pesquisa do BC com o mercado.
Menos consumo, mais investimento
Do comentário de Sérgio Vale, da MBA: “Replicando esses cálculos para os oito anos de governo [Lula], nota-se que o consumo de fato foi o maior responsável pelo crescimento da absorção doméstica nesse período, seguido da Formação Bruta de Capital Fixo [investimento ‘na produção’]. A característica do governo Lula foi essencialmente de estimular consumo, o que se viu plenamente com as transferências de renda [como INSS e Bolsas sociais]. Nos próximos anos, essa equação terá de ser revertida na direção de crescimento do investimento em relação ao consumo das famílias para que o crescimento de fato se torne mais sustentável”.
Os números a que Vale se refere são os da participação dos componentes da absorção doméstica (itens do PIB) no crescimento total do PIB:
* Consumo das Famílias: 56,3%
* Formação Bruta de Capital Fixo: 32,1%
* Consumo do Governo: 11,5%
PIB de 2010: quem dá mais
A consultoria MB Associados acaba de revisar sua estimativa de crescimento do PIB em 2010 para 8%. “Estimativas são estimativas, nada mais do que estimativas”, diria um Odorico Paraguaçu econométrico, mas a MBA é uma das consultorias mais precisas e ponderadas do mercado, além de prestar sempre muita atenção ao mundo da economia real _não vivem apenas de torturar séries de dados em programas de estatística.
Como se dizia, 8%. Com recessão e tudo no ano passado, 8% é colossal.
Ontem mesmo, a “Economist Intelligence Unit” soltou sua previsão nova para o PIB em 2010, 7,8%. Os economistas dos maiores bancos do Brasil prevêem alta de em torno de 7,5%, 7,6%. Na mediana do mercado, segundo a pesquisa Focus do BC desta semana, 7,42%.
Abaixo, os números do PIB desde 1995 e as médias de cada governo deste então. Os dados para 2010 e para a média de Lula 2 são, claro, estimativas _no caso, usou seu o crescimento do PIB estimado para 2010 segundo a pesquisa do BC com o mercado.
Menos consumo, mais investimento
Do comentário de Sérgio Vale, da MBA: “Replicando esses cálculos para os oito anos de governo [Lula], nota-se que o consumo de fato foi o maior responsável pelo crescimento da absorção doméstica nesse período, seguido da Formação Bruta de Capital Fixo [investimento ‘na produção’]. A característica do governo Lula foi essencialmente de estimular consumo, o que se viu plenamente com as transferências de renda [como INSS e Bolsas sociais]. Nos próximos anos, essa equação terá de ser revertida na direção de crescimento do investimento em relação ao consumo das famílias para que o crescimento de fato se torne mais sustentável”.
Os números a que Vale se refere são os da participação dos componentes da absorção doméstica (itens do PIB) no crescimento total do PIB:
* Consumo das Famílias: 56,3%
* Formação Bruta de Capital Fixo: 32,1%
* Consumo do Governo: 11,5%
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