Abaixo, texto da Folha de S. Paulo desta terça-feira. Antes, dois poemas que ele gostava muito, do Manuel Bandeira e do Mário de Andrade. Perder o pai, depois de tanto tempo de batalha contra o câncer, não é mesmo nada fácil. Fica a saudade, muita, e também a certeza de que valeu a pena, apesar do sofrimento, pois as adversidades e a provação também revelam a força e o caráter das pessoas. E nesses últimos quatro anos, quando a doença começou a se agravar, ele nunca perdeu a esperança nem a vontade de lutar pela vida. Cada coisa estava e está em seu lugar, sim, pai. A dor é grande, enorme, mas saiba que maior ainda é o orgulho por uma vida toda, pelo exemplo que não se vai, ao contrário, que já é cada vez mais presente. Obrigado aos tantos amigos que estiveram ontem no velório e sepultamento e também ao doutor Antonio Carlos Buzaid e sua equipe, que desde 2006 o acompanhavam com uma garra indescritível. E vida que segue... Consoada Quando a Indesejada das gentes chegar [Não sei se d...
Cultura, Mídia & Política por Luiz Antonio Magalhães