Que maravilha esta notícia...
Papa Francisco diz que fez psicanálise para "esclarecer algumas coisas"
O papa Francisco disse que, aos 42 anos de idade, fez sessões semanais com uma psicanalista mulher e judia para "esclarecer algumas coisas".
Não está claro o que o então padre Jorge Mario Bergoglio queria explorar. A revelação foi feita durante uma dúzia de conversas que Francisco teve com o sociólogo francês Dominique Wolton. As conversas devem se tornar um livro a ser publicado em breve.
O jornal italiano "La Stampa" divulgou partes da conversa nesta sexta-feira (1º). Segundo o jornal, Francisco foi para a casa da psicanalista. Francisco teria dito que "um dia, quando ela estava para morrer, ela me chamou. Não para receber os sacramentos, porque era judia, mas para um diálogo espiritual".
"Ela foi uma boa pessoa. Por seis meses ela me ajudou muito", disse Francisco.
Na época, Francisco era um jesuíta em sua Argentina natal, ainda sob o regime da ditadura.
A Igreja Católica costumava ter uma posição de desconfiança em relação à psicanálise, mas ao longo do tempo, as diferenças parecem ter diminuído.
As diretrizes atuais do Vaticano para serem usadas nos seminários para treinar futuros padres descrevem os psicólogos como importantes para a avaliação da saúde psicológica dos candidatos.
Nas conversas com o autor francês, Francisco falou de forma positiva da influência que as mulheres tiveram em sua vida. "Aquelas que conheci me ajudaram muito quando eu precisei consultá-las", disse.
O papa de 81 anos também falou do estado da sua mente agora. "Eu me sinto livre. Claro, eu estou em uma gaiola aqui no Vaticano, mas não espiritualmente. Nada me deixa com medo".
O que o incomoda, segundo o papa, são pessoas com pontos-de-vista que são uma camisa de força. Ele destacou "sacerdotes rígidos, que têm medo de se comunicar. É uma forma de fundamentalismo. Sempre que encontro uma pessoa rígida, especialmente se jovem, eu digo a mim mesmo que ele está doente". Mas Francisco conclui que "na realidade, eles são pessoas a procura por segurança".
Em declarações no passado, o papa sugeriu que combateu com a forma que se usava a autoridade em suas primeiras funções de liderança como um jesuíta.
Papa Francisco diz que fez psicanálise para "esclarecer algumas coisas"
O papa Francisco disse que, aos 42 anos de idade, fez sessões semanais com uma psicanalista mulher e judia para "esclarecer algumas coisas".
Não está claro o que o então padre Jorge Mario Bergoglio queria explorar. A revelação foi feita durante uma dúzia de conversas que Francisco teve com o sociólogo francês Dominique Wolton. As conversas devem se tornar um livro a ser publicado em breve.
O jornal italiano "La Stampa" divulgou partes da conversa nesta sexta-feira (1º). Segundo o jornal, Francisco foi para a casa da psicanalista. Francisco teria dito que "um dia, quando ela estava para morrer, ela me chamou. Não para receber os sacramentos, porque era judia, mas para um diálogo espiritual".
"Ela foi uma boa pessoa. Por seis meses ela me ajudou muito", disse Francisco.
Na época, Francisco era um jesuíta em sua Argentina natal, ainda sob o regime da ditadura.
A Igreja Católica costumava ter uma posição de desconfiança em relação à psicanálise, mas ao longo do tempo, as diferenças parecem ter diminuído.
As diretrizes atuais do Vaticano para serem usadas nos seminários para treinar futuros padres descrevem os psicólogos como importantes para a avaliação da saúde psicológica dos candidatos.
Nas conversas com o autor francês, Francisco falou de forma positiva da influência que as mulheres tiveram em sua vida. "Aquelas que conheci me ajudaram muito quando eu precisei consultá-las", disse.
O papa de 81 anos também falou do estado da sua mente agora. "Eu me sinto livre. Claro, eu estou em uma gaiola aqui no Vaticano, mas não espiritualmente. Nada me deixa com medo".
O que o incomoda, segundo o papa, são pessoas com pontos-de-vista que são uma camisa de força. Ele destacou "sacerdotes rígidos, que têm medo de se comunicar. É uma forma de fundamentalismo. Sempre que encontro uma pessoa rígida, especialmente se jovem, eu digo a mim mesmo que ele está doente". Mas Francisco conclui que "na realidade, eles são pessoas a procura por segurança".
Em declarações no passado, o papa sugeriu que combateu com a forma que se usava a autoridade em suas primeiras funções de liderança como um jesuíta.
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