Tem gente levando muito a sério a proposta do senador Cristovam Buarque (PDT-DF) de realizar um plebiscito para decidir sobre o fechamento do Congresso Nacional. Ora, basta lembrar a campanha de 2006, quando este homem tentou ser presidente da República (??) para perceber que há muito tempo não dá para lever Cristovam a sério. Um homem de bem, cordato e manso, porém, como diria a filha do blogueiro, totalmente sem noção...
O livro O Crepúsculo da Democracia, da escritora e jornalista norte-americana Anne Applebaum, começa numa festa de Réveillon. O local: Chobielin, na zona rural da Polônia. A data: a virada de 1999 para o ano 2000. O prato principal: ensopado de carne com beterrabas assadas, preparado por Applebaum e sua sogra. A escritora, que já recebeu o maior prêmio do jornalismo nos Estados Unidos, o Pulitzer, é casada com um político polonês, Radosław Sikorski – na época, ele ocupava o cargo de ministro do Interior em seu país. Os convidados: escritores, jornalistas, diplomatas e políticos. Segundo Applebaum, eles se definiam, em sua maioria, como “liberais” – “pró-Europa, pró-estado de direito, pró-mercado” – oscilando entre a centro-direita e a centro-esquerda. Como costuma ocorrer nas festas de Réveillon, todos estavam meio altos e muito otimistas em relação ao futuro. Todos, é claro, eram defensores da democracia – o regime que, no limiar do século XXI, parecia ser o destino inevitável de toda
O senador Cristovam Buarque há muito perdeu o rumo, o norte, a sensibilidade política. Há dias, na contramão do momento de profundo desgaste do parlamento nacional, já havia defendido o aumento do número de deputados.
ResponderExcluirTrata-se, meu caro LAM, de um desatino que deve ser repudiado por democratas de todas as cores partidárias. No pior dos mundos, mais vale um Congresso cheio de vícios, que o processo democrático pode e deve corrigir, do que um governo sem a representação da sociedade. A ditadura já deixou profundas lições a esse respeito, não?
Espera-se de um político com a verve intelectual deste senhor, um mínimo de responsabilidade histórica. É um desserviço à democracia que desconstrói tudo o que Cristovam Buarque já construiu em sua trajetória de lutas - ainda que nos últimos anos, em dantesca aliança com demos e tucanos.
Saudações democráticas,
Samuca
A PRINCÍPIO, CHEGUEI A LAMENTAR A SAÍDA DO CRISTÓVAO DO PT. HOJE, ANALISANDO TUDO... ACHO QUE SAIU TARDE!
ResponderExcluirAcho que ha um engano nas criticas que se fazem ao senador Cristovam.Por mais que sejam corretas as denuncias que se fazem ao senado,é inegavel perceber que ha uma campanha orquestrada contra aquela instituição.Desconfio sempre quando quase todos se unem contra alguem ou alguma instituição.Basta ver quem são os primeiros a atirar pedras,e a virulencia dos ataques.Algum objetivo está em curso.Inocentemente, o senador se insurgiu contra isso,contrariando aqueles que já o usaram e abusaram de suas falas em passado não tão distante,quando lhes interessavam.
ResponderExcluirÉ nisso que dá senador ,acreditar nessa gente!
Na minha opinião,o que o senador quis dizer foi:Ha coisa erradas no senado ,mas tenhamos cuidado para não levar a população a achar que poderiamos viver melhor sem ele, o que seria o caos.