Está interessante a matéria do jornal O Estado de S. Paulo sobre a briga entre "dirceuzistas" e "dilmistas" da Casa Civil para achar um culpado pelo suposto dossiê com gastos de Fernando Henrique Cardoso. É evidente que não há tucano algum infiltrado passando informações para a imprensa (a menos que seja um tucano-lusitano, que ao invés de pegar os dados sigilosos do presidente Lula, preferiu pegar primeiro os de FHC "para se garantir"), o problema é mesmo fogo amigo. Sim, o senador Álvaro Dias (PSDB-PR) também teve acesso aos dados e foi uma das fontes da Veja, mas ele mesmo já contou que recebeu o material das mãos de alguém ligado ao governo, mas pelo que este blog apurou, a fonte principal da revista foi mesmo José Aparecido Nunes Pires, secretário de Controle Interno da Casa Civil, ligado ao ex-ministro José Dirceu. Nos bastidores petistas, por sinal, há quem diga que Dirceu está mesmo por trás do bombardeio contra Dilma. Os mais maldosos chegam a dizer que não se trata de uma questão política, o que tem irritado o ex-todo poderoso do governo Lula é que Dilma estaria atrapalhando alguns de seus negócios.
O livro O Crepúsculo da Democracia, da escritora e jornalista norte-americana Anne Applebaum, começa numa festa de Réveillon. O local: Chobielin, na zona rural da Polônia. A data: a virada de 1999 para o ano 2000. O prato principal: ensopado de carne com beterrabas assadas, preparado por Applebaum e sua sogra. A escritora, que já recebeu o maior prêmio do jornalismo nos Estados Unidos, o Pulitzer, é casada com um político polonês, Radosław Sikorski – na época, ele ocupava o cargo de ministro do Interior em seu país. Os convidados: escritores, jornalistas, diplomatas e políticos. Segundo Applebaum, eles se definiam, em sua maioria, como “liberais” – “pró-Europa, pró-estado de direito, pró-mercado” – oscilando entre a centro-direita e a centro-esquerda. Como costuma ocorrer nas festas de Réveillon, todos estavam meio altos e muito otimistas em relação ao futuro. Todos, é claro, eram defensores da democracia – o regime que, no limiar do século XXI, parecia ser o destino inevitável de toda
ótimo artigo Luiz
ResponderExcluirMr Sutcliffe
BrOi, BrOi, BrOi...
ResponderExcluir:)
Você não acha que tem lido muito o Estadão e o Claudio Humberto?
ResponderExcluirBrOi? Então explica: quem está do lado de quem?
ResponderExcluirCada um acredita no que quiser, e viverá segundo essa crença.
ResponderExcluirEu de minha parte estou muito bem de consciência acreditando tanto em José Dirceu, um mártir imolado pela mídia canhestra e politiqueiros sequiosos de retornar ao poder, e em ministra Dilma Vana Rousseff pela sua competência e seriedade.
E vocês que fazem ilações sem o mínimo de responsabilidade? Também estão de consciência tranqüila?
Wilson