Este blog errou os scores, mas acertou o resultado geral: o Goiás bateu o Inter (não foi por 1 a 0, mas por 2 a 1) e o Corinthians, como todos já sabem, empatou com o Grêmio no Olímpico por 1 a 1. Conforme previsto aqui, portanto, o alvinegro paulista disputará a gloriosa série B em 2008. Bem, a verdade é que deu a lógica. O futebol muitas vezes é uma caixinha de surpresas, mas neste caso tudo conspirava contra o Timão: o time é horrível, as condições eram mais adversas (até pentacampeão São Paulo quando vai ao Sul sofre para bater Inter e Grêmio), e o concorrente tinha um estádio inteiro torcendo a seu favor. Some-se a tudo isto a tática cafajeste de entrar 15 minutos atrasado para tentar jogar sabendo o resultado dos adversários e o resultado não poderia mesmo ser outro. Nesta terça, o leitor saberá se o blog acertou também a previsão sobre a votação do caso Renan, que deverá renunciar à presidência do Senado e ser absolvido. Por ora, ficam os votos de uma boa segunda para a tal nação corintiana!
O livro O Crepúsculo da Democracia, da escritora e jornalista norte-americana Anne Applebaum, começa numa festa de Réveillon. O local: Chobielin, na zona rural da Polônia. A data: a virada de 1999 para o ano 2000. O prato principal: ensopado de carne com beterrabas assadas, preparado por Applebaum e sua sogra. A escritora, que já recebeu o maior prêmio do jornalismo nos Estados Unidos, o Pulitzer, é casada com um político polonês, Radosław Sikorski – na época, ele ocupava o cargo de ministro do Interior em seu país. Os convidados: escritores, jornalistas, diplomatas e políticos. Segundo Applebaum, eles se definiam, em sua maioria, como “liberais” – “pró-Europa, pró-estado de direito, pró-mercado” – oscilando entre a centro-direita e a centro-esquerda. Como costuma ocorrer nas festas de Réveillon, todos estavam meio altos e muito otimistas em relação ao futuro. Todos, é claro, eram defensores da democracia – o regime que, no limiar do século XXI, parecia ser o destino inevitável de toda
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