Pular para o conteúdo principal

"Fora Lula" fracassou:
deixa o homem trabalhar

Como já era de se esperar, o movimento "Fora Lula" fracassou: reuniu menos de 5 mil pessoas em todo o país. Teve capital em que menos de 200 protestaram. E o Datafolha deste domingo revela que a popularidade do presidente não foi afetada pela crise aérea. A turma do Cansei, Dória Jr., Mainardi e Reinaldão à frente, vai fingir que foi uma grande vitória. No íntimo, estão decepcionadíssimos: mensalão, crise aérea e outras futricas não funcionam. O jeito seria partir par o golpismo escancarado, o que de certa forma o pessoal já faz, mas sem grande resultado. Está na hora da CUT aprimorar o "Cansamos" e mudar a palavra de ordem. Poderia ser algo como "Cansei? Deixa o homem trabalhar!" Este blog não duvida nada de um terceiro mandato de Lula...

Comentários

  1. Luiz Antônio,
    Deixa o homem trabalhar já é demais, né? Essa sua fé cega no governo Lula não pega bem!! Que tal ser um pouco mais imparcial? Tento entender como um jornalista como você pode continuar defendendo o nosso equivocado presidente, mas juro que não consigo! O Cansei é um movimento ridículo, a típica postura da elite brasileira que diz cansei, como se não tivesse nada a ver com aquilo que a faz ficar cansada. Mas, daí a defender o LULA? Em que planeta vocÊ vive? Que jornais lê? Com quem conversa? Qual é o seu país? Pelo amor de Deus! Assim você parece um papagaio de pirata postado nos ombros de Lula, assegurando-lhe, ante a todas as evidências de que o país está ótimo, tudo vai às mil maravilhas. Essa sua nota foi demais.

    ResponderExcluir
  2. Entrelinhas, "deixa o homem trabalhar"?

    Que bom para o Brasil se o homem trabalhasse...

    O Brasil nessa inércia, enquanto isso nossos irmãos gêmeos China e Índia crescendo...

    ResponderExcluir
  3. Na única foto aberta publicada até agora, tirada do alto do carro de som, não há mais de duzentas pessoas na maior de todas essas "manifestações" -- todas brancas, bem vestidas e a maior parte de óculos escuros. O número bate com a avaliação da CET.

    Se São Paulo reuniu duzentas, se o Rio juntou cem e Curitiba também; se em Brasília não passaram de oitenta e em Porto Alegre foram outras cem, de onde saíram essas cinco mil?

    ResponderExcluir
  4. Terceiro mandato? O Lula não consegue nem reunir metade do senado, como é que vai conseguir aprovar uma emenda dessa?

    ResponderExcluir
  5. A estimativa mais próxima da realidade é que seriam 3 (três) mil pessoas em todo o Brasil, ou seja, aproximadamente 0,001% do eleitorado nacional.

    ResponderExcluir
  6. Luiz, quando mais jovem, eu botei na cabeça que não devia votar em ninguém. Comparecia, mas não votava. "Todos eram 'ladrões'...", sabe? E eu sabia muito do mundo...e também tinha, na ponta da língua, a justificativa: eleição é escolher entre o menos ruim ( até hoje eu escuto falarem isso ). Mas também não gosto de frases-feitas. Mas percebi, tardiamente, que a vida é dessa forma: temos que escolher - sem esquecer que também temos nossas limitações e isso reflete em nossas avaliações - o "menos ruim" o tempo todo e, eleitoralmente, as escolhas que se nos dão são essas. Sem utopias.A vida é assim. Não foi o Lula quem inventou o Estado, a Democracia, a cobrança de impostos e nem a Propriedade Privada. Não foi ele quem botou a primeira cerca num terreno e falou que ninguém entraria lá, pois lhe pertencia e, quem não tivesse onde cair morto, que fosse cair morto em outro lugar ( "outro lugar" também já tinha "dono", descobriríamos mais tarde ). Ele veio, viu e venceu, pois esse é o jogo, posto na mesa antes mesmo dele ter nascido.

    ResponderExcluir

Postar um comentário

O Entrelinhas não censura comentaristas, mas não publica ofensas pessoais e comentários com uso de expressões chulas. Os comentários serão moderados, mas são sempre muito bem vindos.

Postagens mais visitadas deste blog

No pior clube

O livro O Crepúsculo da Democracia, da escritora e jornalista norte-americana Anne Applebaum, começa numa festa de Réveillon. O local: Chobielin, na zona rural da Polônia. A data: a virada de 1999 para o ano 2000. O prato principal: ensopado de carne com beterrabas assadas, preparado por Applebaum e sua sogra. A escritora, que já recebeu o maior prêmio do jornalismo nos Estados Unidos, o Pulitzer, é casada com um político polonês, Radosław Sikorski – na época, ele ocupava o cargo de ministro do Interior em seu país. Os convidados: escritores, jornalistas, diplomatas e políticos. Segundo Applebaum, eles se definiam, em sua maioria, como “liberais” – “pró-Europa, pró-estado de direito, pró-mercado” – oscilando entre a centro-direita e a centro-esquerda. Como costuma ocorrer nas festas de Réveillon, todos estavam meio altos e muito otimistas em relação ao futuro. Todos, é claro, eram defensores da democracia – o regime que, no limiar do século XXI, parecia ser o destino inevitável de toda

Abaixo o cancelamento

A internet virou o novo tribunal da inquisição — e isso é péssimo Só se fala na rapper Karol Conká, que saiu do BBB, da Rede Globo, com a maior votação da história do programa. Rejeição de 99,17% não é pouca coisa. A questão de seu comportamento ter sido odioso aos olhos do público não é o principal para mim. Sou o primeiro a reconhecer que errei muitas vezes. Tive atitudes pavorosas com amigos e relacionamentos, das quais me arrependo até hoje. Se alguma das vezes em que derrapei como ser humano tivesse ido parar na internet, o que aconteceria? Talvez tivesse de aprender russo ou mandarim para recomeçar a carreira em paragens distantes. Todos nós já fizemos algo de que não nos orgulhamos, falamos bobagem, brincadeiras de mau gosto etc… Recentemente, o ator Armie Hammer, de Me Chame pelo Seu Nome, sofreu acusações de abuso contra mulheres. Finalmente, através do print de uma conversa, acabou sendo responsabilizado também por canibalismo. Pavoroso. Tudo isso foi parar na internet. Ergue

OCDE e o erro do governo na gestão das expectativas

O assunto do dia nas redes é a tal negativa dos Estados Unidos para a entrada do Brasil na OCDE (Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico). Enquanto os oposicionistas aproveitam para tripudiar, os governistas tentam colocar panos quentes na questão, alegando que não houve propriamente um veto à presença do Brasil no clube dos grandes, a Série A das nações. Quem trabalha com comunicação corporativa frequentemente escuta a frase "é preciso gerenciar a expectativa dos clientes". O problema todo é que o governo do presidente Bolsonaro vendeu como grande vitória a entrada com apoio de Trump - que não era líquida e certa - do país na OCDE. Ou seja, gerenciou mal a expectativa do cliente, no caso, a opinião pública brasileira. Não deixa de ser irônico que a Argentina esteja entrando na frente, logo o país vizinho cujo próximo governo provavelmente não será dos mais alinhados a Trump. A questão toda é que o Brasil não "perdeu", como o pobre Fla-Flu que impe